Se o caso é remuneração, a solução costuma ser investimento em qualificação.
Quando se sabe o que nos motiva e desmotiva, o processo pode ser mais fácil. Se você sabe o que gosta de fazer, qual o seu perfil, o que espera de uma empresa, é questão de se preparar e procurar por isso. Mas se não sabe, é hora de olhar para dentro e procurar saber qual o seu caminho.
Claro que todos nós precisamos nos sustentar e pagar contas, o que não justifica passar anos sendo infeliz em um emprego ou mudar de emprego a cada 6 meses. Por isso cabe aqui o planejamento. Pensar em prazos, metas e objetivos, traçar uma estratégia.
De quanto tempo preciso para ter uma poupança? Que cursos eu devo fazer para conseguir me preparar as oportunidades que desejo? Uma boa tática é ver o que aquelas vagas que você gostaria de ocupar exigem dos candidatos e correr para desenvolver o que precisa.
Em alguns casos, a transição entre o emprego atual e o emprego desejado pode demorar, e você precisa de forças para lidar com a espera. Algumas dicas nessa situação são:
- pensar no futuro mas sem ansiedade, saber que você tem para onde ir e não está desempregado,
- procurar ter mais lazer, a vida não é só trabalho,
- aumentar a produtividade no seu trabalho atual, assim sobra mais tempo para você, nada de serões,
- encarar o seu trabalho atual como um trabalho novo, todo dia como único, fazer de tudo para ter um bom relacionamento com os colega,
- continuar trabalhando bem, só não esquente com o que o incomoda na empresa, faça a sua parte e tenha o triplo de paciência, quem vai ganhar é você por não se estressar.
Em boa parte dos casos, a insatisfação com o trabalho abarca uma série de questões mal-administradas, então vale a pena refletir sobre tudo que pode ser melhorado fora e dentro do trabalho para identificar os pontos-chave da insatisfação. A insatisfação tende a perder força se tudo o mais ficar bem e você ainda entrará em um novo emprego, zerado. :)