26.5.06

About a child

O garoto se chama Téo, põe dois chicletes na boca e cola as figurinhas na mesma mão (assim como eu quando tinha a idade dele, cute). Depois informa ao pai que quer danone, o pai lhe dá dois danoninhos às colheradas. Vendo o lixo que resta, ofereço uma sacola. Por sorte era dos Incríveis. O garoto não quer a sacola como lixo, a quer como brinquedo. Rio quase o tempo todo. Ele diz que vai fazer uns estragos no ônibus, o pai (que parece o Nicolas Cage) lhe explica que então ele, tão pequenininho, terá de trabalhar como escravo e comer verdinhas para pagar o conserto. O garoto fica pensativo. Olho pra ele, estamos sérios, sorrio e ele retribui, é a criança mais linda que eu já vi. Tão bonita que é impossível ralhar com ela, rio de tudo que faz. Chegou a hora de partir, tento dar tchau, mas ele estava brigando com o pai. Quando vê que fui embora, grita "Tchaaaau". E eu respondo: tchau, amiguinho!

(Andar de ônibus é cansativo, mas também é poético)

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