O que me angustia por existir
É também o que não quero que me abandone
Quimeras mil
Banalidades da existência
Ameaçam todo o por-dentro
Que se manifesta esquizofrenicamente
Hiperativismo sem pátria
Só hasteio a bandeira da existência
Sobreviver é preciso
Existir talvez mais
O trivial poderia ser divino
É minha alma quem reinvindica
Sem rédeas não se caminha
Contraditoriamente
Meu domador cochilou
Depois daquela sessão de cinema
Meus olhos liquefaziam-se
E ele se perdeu na rodoviária
Eu preciso do chicote
Muito mais do que do copo
Acredite-me
Quimeras em estado líquido
Estão em franca decadência há tempos
Ruínas seculares de labirintos
Eu só quero abrir a porta!
14.8.08
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Um comentário:
uia!
abre a porta, mariquinha.
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